Mortalidade materna
Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos - 1996-2015
Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS
O número de óbitos maternos no município, de 1.996 a 2.015, foi 25.
A meta do Objetivo 5 refere-se a taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos, porém a taxa pode sofrer fortes variações em função do número reduzido de crianças nascidas em alguns municípios. Por isso, o importante ao analisar se esta meta está sendo atingida é verificar o número de óbitos maternos e o número de nascidos vivos e fazer as correlações segundo os critérios de saúde adotados.
A taxa de mortalidade materna máxima recomendada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) é de 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos. A meta estabelecida para o Brasil é de 35 casos.
No Brasil, em 2011, esse número foi de 55,3; mas devido a subnotificações, estaria próximo de 64,8 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, segundo a estimativa da Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA.
Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas pelo aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto).
É importante que cada município tenha seu Comitê de Mortalidade Materna, inclusive ajudando no preenchimento da declaração de óbito, para evitar as subnotificações e melhorar o entendimento das principais causas das mortes.

Consultas pré-natais
Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas pré-natais - 2001/2015
Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS
O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré-natais durante a gravidez.
Quanto maior o número de consultas pré-natais, maior a garantia de uma gestação e parto seguros, prevenindo, assim, a saúde da mãe e do bebê.
A proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal, em 2.015, neste Município, foi de 0,4%. As gestantes com 7 ou mais consultas representavam 76,7%.

Tipo de parto
Proporção de crianças nascidas vivas por tipo de parto - 2001-2015
Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS
Embora a cesariana seja indicada em alguns casos, o método natural continua sendo o mais seguro para mãe e bebê. Percebe-se que no País são registradas muito mais cesarianas do que os 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste Município, em 2.015, 60,6% dos partos realizados foram cesarianas e 39,4% normais.
Em 2.015, no Município, 99,8% dos nascidos vivos tiveram seus partos assistidos por profissionais qualificados de saúde.

Mães adolescentes
Percentual de crianças nascidas de mães adolescentes - 2001/2015
Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS
O percentual de mães com idades inferiores a 20 anos é preocupante. Na maioria dos casos, as meninas passam a enfrentar problemas e a assumir responsabilidades para as quais não estão preparadas, com graves consequências para elas mesmas e para a sociedade.
Em 2.001, 26,1% das crianças que nasceram no Município eram de mães adolescentes; este percentual passou para 18,5%, em 2.015, o que representa 1 a cada 5 nascidos vivos.

Percentual da população feminina de 10 a 19 anos que são mães - 2001/2015

Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS
Ao analisar a população de 10 a 19 anos, percebe-se que, neste Município, ocorreu redução do percentual de adolescentes que são mães.
